Era uma vez um poeta cego
que falava sobre a natureza com alegria
Todos achavan estranho um cego
Falar de algo que não via
Amava a flor pelo seu perfume
não importando com sua forma ou cor
Auscultava as pessoas
Pelo aroma de seu amor
Admirava o camponês
que arava a terra com as próprias mãos
e o pobre homem que cuidava do pântano
pois o lírio da esperança desabrochara no seu coração
O poeta cego amava Deus
Pois esta luz via
E como Deus está em tudo
Sua vida era radiante de alegria.
"Assim também o sábio: Permanece na ação sem agir, ensina sem nada dizer. A Todos os seres que o procuram ele não se nega . Ele cria, e ainda assim nada tem. Age e não guarda coisa alguma. Realiza a obra, não se apega a ela. E, justamente por não se apegar não é abandonado..." LAO-TZU
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